sexta-feira, 28 de agosto de 2009

E a boca falou: Eu sou...


Manhã tranquila, a boca em pleno silêncio durante horas. Silêncio quebrado, uma sentença curta e audíveo: "Eu sou Madame Butterfly", desde então ela passou a se autonomear assim, Madame Butterfly. Passou o resto do dia a se fazer perguntar e dar respostas ou quase isso.

Nada tenha em suas casas cujas utilidades desconheça ou cuja beleza não acredite!

Lembre-se de que um quadro, antes de ser um nu, uma anedota, ou qualquer outra coisa, é essencialmente uma superfície plana coberta de cores dispostas em uma certa ordem?!

As cores se tornaram cargas de dinamite. Elas deveriam explodir em luzes. Tudo poderia ser elevado acima do real?!

Todo aquele que, com integridade e autenticidade, transmite aquilo que o impulsiona à criação, pertence a nós!?

O que precisamos de fato é de uma arte que exprima o espírito das pessoas de hoje?!

A verdade está além de qualquer realismo e a aparência das coisas não deveria ser confundida com sua essência!?

Declaramos que os gênios de nossos dias são: calça, paletó, espetáculos, bondes, ônibus, aeroplanos, estradas de ferro, navios magníficos - que encanto!

O bom é que não se consegue e provavelmente não se deve entender?!



Tela: Beijo Roubado - Otavio Bitencourt